Amanhã, Quarta-feira dia 16 de Março de 2011, vai realizar-se na Casa Amarela, pelas 21,30 horas, uma sessão "À Conversa com...Maribel Sobreira", sobre Urbanismo e Qualidade de Vida.
Pelo o interesse de que se reveste este tema, aguardamos pela vossa presença, na companhia de outros amigos.
Pela direcção da CACAV
A Coordenadora da Programação da Casa Amarela/Escola Aberta Agostinho da Silva
"Cada indivíduo faz a sua própria leitura visual da paisagem que o envolve, levando consigo as memórias espaciais, construindo novas paisagens com essas mesmas memórias, apoderando-se do poder das analogias. Legitimando assim, a sua envolvência com o espaço vivido, dando sentido e vida ao espaço habitado, situando-se nesse lugar através de uma escolha existencial - estando de acordo com as nossas funções psicológicas da orientação e identificação com esse lugar - criando através do lirismo simbólico a ideia de espaço.
A Cidade, a Vila, o Lugar, essa casa que alberga a casa foi esquecida pelos seus usufruidores, demitiram-se dos seus deveres cívicos passando-o para o poder político. A apatia para sentir e perceber a cidade é notória no comportamentos que temos com ela, atitudes automáticas e mecanizadas que não nos levam aperceber e questionar que a Cidade, essa casa que alberga a casa, nos pertence de igual modo que ao poder autárquico.
É necessária uma nova consciência, uma (re) educação, um voltar à origem, onde o lugar era sentido e apreendido como propriedade colectiva, onde cada indivíduo “trabalha” para a concretização da sacralização da Cidade, do lugar que habita.
Porque "o mapa não é o território, (...) Sempre que o mapa é confundido com o território, instala-se no organismo uma perturbação semântica. A perturbação continua até serem reconhecidas as limitações do mapa"( Alfred Korzibsky), não o é porque o mapa nunca morre, não sofre de metamorfoses de multiculturização próprias do tecido territorial e não padece das dinâmicas de uma tridimensionalização que com a experienciação e vivência do valor e factor humano se dá a existência do território.
Ele é inerte, só se modifica quando o território sofre alterações próprias da sua dinâmica, por essência (território) não é estático e necessita que respire para que possa acontecer Cidade, espaço habitável e fluido mas tem que aprender a morrer, a se fazer luto do edificado dando lugar a novas coisas, novas dinâmicas...pensar Cidade é também pensar no luto, deixar morrer para que o território respire e volte a renascer... Mas de que forma?
A Cidade, a Vila, o Lugar, essa casa que alberga a casa foi esquecida pelos seus usufruidores, demitiram-se dos seus deveres cívicos passando-o para o poder político. A apatia para sentir e perceber a cidade é notória no comportamentos que temos com ela, atitudes automáticas e mecanizadas que não nos levam aperceber e questionar que a Cidade, essa casa que alberga a casa, nos pertence de igual modo que ao poder autárquico.
É necessária uma nova consciência, uma (re) educação, um voltar à origem, onde o lugar era sentido e apreendido como propriedade colectiva, onde cada indivíduo “trabalha” para a concretização da sacralização da Cidade, do lugar que habita.
Porque "o mapa não é o território, (...) Sempre que o mapa é confundido com o território, instala-se no organismo uma perturbação semântica. A perturbação continua até serem reconhecidas as limitações do mapa"( Alfred Korzibsky), não o é porque o mapa nunca morre, não sofre de metamorfoses de multiculturização próprias do tecido territorial e não padece das dinâmicas de uma tridimensionalização que com a experienciação e vivência do valor e factor humano se dá a existência do território.
Ele é inerte, só se modifica quando o território sofre alterações próprias da sua dinâmica, por essência (território) não é estático e necessita que respire para que possa acontecer Cidade, espaço habitável e fluido mas tem que aprender a morrer, a se fazer luto do edificado dando lugar a novas coisas, novas dinâmicas...pensar Cidade é também pensar no luto, deixar morrer para que o território respire e volte a renascer... Mas de que forma?
Urbanismo e Qualidade de Vida
Maribel Sobreira
Maribel Sobreira
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